quinta-feira, 23 de abril de 2020

‘Com Amor, Simon’ mostra como as cores se encontram fora da caixa


PARA: vocemesmoqueestalendo@gmail.com
DE: perdidonomundo@gmail.com
ASSUNTO: Como ser quem você é sem ter medo?

Foto: Capa do livro Com Amor, Simon
Gui Zambonini
Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens’ tem 272 páginas distribuídas nas dimensões de 21 cm de altura x 14 cm de largura. Se, por acaso, as folhas desprendessem do livro, seria possível construir quase três armários de 90 laudas para resguardar qualquer ser humano, o qual meça até 170 cm. Ao levar-se em conta que, cada linha de uma página possui cerca de 50 caracteres e, uma folha completa tem por volta de 30 linhas, haveria a possibilidade de encontrar 1.500 dígitos de uma só vez. Se multiplicar cada sinal, símbolo, figura e gesto lido por dois – página frente e verso –, ao menos a pessoa dentro da caixa estaria acolhida por palavras adoráveis. Mas seria o suficiente para ela ser feliz?

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Quem é você de verdade?


Entre máscaras e cabides, como viver escondido entre ser herói e vilão?

Foto: Hora de levar as cores à mesa
Gui Zambonini

O filósofo inglês Francis Bacon disse uma vez que “todas as cores concordam no escuro”. Em tempos de intolerância e de iniquidade, qualquer sombra torna-se mais acolhedora que um pequeno fecho de luz. Mas a custo da felicidade de quem? Dos olhares de repreensão de quem enxerga aquém, ou dos que se inibem por receio de se tornarem uma decepção na paleta de cores moldada pelo próximo?

O aconchego do armário vai muito mais além do que os cobertores dobrados para amaciar o medo e transformá-lo em ternura. É como se cada peça de roupa pendurada em um cabide, fosse uma verdade vedada e protegida por um material impermeável de ações e reações. Ledo engano. Nem mesmo a textura mais macia pode resistir às sujidades porta à fora da madeira, da vida ou de quimeras o coração.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Conheça Benjamin, o computador humano

Roteiro criado por programa de inteligência artificial fica entre os dez melhores curta-metragens em festival europeu

Foto: GIF/Reprodução/Tumblr/Izawinie

“A inteligência artificial pode se tornar mais esperta que nós”, afirmou o futurólogo americano Ray Kurzweil, na obra-prima “Era das Máquinas Espirituais”, em meados da década de 80. Na época, ele previu que um computador poderia vencer alguma modalidade esportiva – isso aconteceu logo em 1987, quando o Deep Blue (máquina desenvolvida pela IBM) derrotou o número 1 do xadrez, Gary Gasprov.

Para Kurzweil, esta vitória melhorariam os olhos humanos perante a inteligência tecnológica. “Sempre acreditei que, uma vez que o computador alcançasse o nível humano de padrão de reconhecimento e de entendimento da linguagem, ele se tornaria inerentemente superior a nós, pela habilidade da máquina de aliar essas características a uma extensa base de dados”, relatou o especialista à revista Galileu, em abril de 2011.

Resenha do livro ‘Como Eu Era Antes de Você’, de Jojo Moyes

‘Como Eu Era Antes de Você’ poetiza o inevitável e mostra que final feliz pode ser contraditório

Entre tantas vírgulas que uma pessoa pode ter, Louisa Clark imaginou que poderia ser as reticências da vida de William Traynor. Já ele, decido a por um ponto final na tênue acentuação dos dias que o acomete em cima de uma cadeira de rodas, percebe aos poucos, que a jovem abelhinha o faz gostar da ideia de ter um ponto e vírgula antes do inevitável. Seis meses é o tempo que o separa de uma grande exclamação. Mas será que os doces sorrisos e as tagarelices de Lou bastarão para ele transformar o futuro em uma grande interrogação, ao invés de pontuá-lo de vez?

Para esta resposta, e autora britânica Jojo Moyes conduziu com sutileza as palavras escolhidas ao longo das 318 páginas do livro Como Eu Era Antes de Você. Todavia, para chegar-se ao desfecho é preciso voltar ao ano de 2007. Durante uma noite chuvosa, o bem-sucedido Will despede-se de sua namorada, Alicia. Ao deixar o apartamento dele, em Londres, a caminho de uma reunião importante, Traynor é pego pelo destino infindável ao ser atropelado por uma motocicleta.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Espelho, espelho meu, existe um reflexo mais errado do que eu?

Os olhares quiméricos do auto-retrato em uma pluralidade de visões criadas pela autoconsciência

Gif: Reprodução/Tumblr Welcome My World

O poeta mexicano Octavio Paz uma vez disse que “cada indivíduo é único e cada indivíduo é inúmeros indivíduos que ele não conhece”. Nesta paráfrase, a definição de auto-retrato torna-se uma afirmação de presença, ou melhor, um exercício de autoconhecimento. Entre extravios e clarões de lucidez, a pluralidade da imagem vai além daquilo retratado pelos olhares de quem enxerga e de quem se vê.
O pictórico da ilustração torna-se uma colagem à realidade. Entre tantos eu’stu’s e eles conjugados, o reflexo da materialidade vira uma combinação de sinais e simbologias construídas por sobreposições de camadas de vivências. O narcisismo dá espaço ao além do que o revérbero limita-se a ser e se contrapõe à transformação da matéria pela ideia, no caso, o retrato nada mais é do que um eu que se mostra como pura superfície.

Com 51 restaurantes no estado de SP, Bom Prato oferece almoço a R$ 1

Alimentação balanceada com preço acessível é opção aos paulistas para desafogarem o bolso
Foto: Reprodução/
Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo
Se para quem trabalha já é difícil encontrar um lugar para almoçar, no qual o preço do buffet caiba dentro do orçamento, imagina para quem tem investido em educação financeira e economizado cada centavo na busca por uma recolocação no mercado. Esta situação tem sido uma verdadeira prova de fogo frente a falta de emprego e ao valor do tíquete médio para comer fora de casa.   
Uma alternativa para este mal-estar econômico e também a quem procura por um restaurante saudável e barato é o Bom Prato. Com refeições balanceadas e de qualidade, preparadas com a supervisão de nutricionistas, o estabelecimento pode ser encontrado em 51 localizações espalhadas pelo estado de São Paulo.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Donald Trump: o presidente aquém de 140 caracteres

Sem voz ativa perante à nação americana, Trump torna-se refém de Twitter para compartilhar frustrações e ameaças
Gif: Reprodução/Tumblr For The Republicans
“Hoje estamos a transferir o poder de Washington para o povo”. Foi desta maneira que Donald Trump, 70, iniciou o discurso de posse à presidência dos Estados Unidos, no dia 20 de janeiro. Todavia, a voz parlamentar do bilionário só tem surtido efeito no Twitter – ferramenta de comunicação preferida para disseminar polêmicas.
Normalmente, as falas e discursos do republicano são recebidas a duras críticas pela imprensa e pela população americana, por induzirem culto ao ódio, preconceito, machismo e perspectivas aquém de um presidente dos EUA. Como ele não pode ser atingido fisicamente pelo o que diz na internet, o “modo online” tem sido a principal arma de ataque a quem o contraria.